«Burquíni»: o biquíni muçulmano
20 03 2008A versão “fashion” do fato de banho utilizado pelas mulheres muçulmanas, inspirado na “burca”, fato que as cobre da cabeça aos pés, por questões culturais e religiosas, pode chegar a Portugal já no próximo Verão.
Em declarações à Agência Lusa, Dorelies Woortman, proprietária da empresa holandesa responsável pela distribuição na Europa do designado “burquíni” – associação entre as expressões portuguesas “burca” e “biquíni” (traje de banho com apenas duas peças) -, disse esperar que, até ao Verão deste ano, as muçulmanas portuguesas ou a residir no país e outras mulheres eventualmente interessadas e apreciadoras da peça já possam comprar estes fatos de banho em Portugal.
Confortáveis, impermeáveis, 100 por cento poliéster, resistentes ao cloro, fáceis de usar e coloridos, os fatos de banho incluem uma túnica com capuz e umas calças, que apenas deixa a descoberto a cara, as mãos e os pés.
Os fabricantes informam que o capuz serve como “hijab” (véu usado pelas muçulmanas para cobrir a cabeça), que pode ser retirado, deixando a cara e parte da cabeça exposta, em função do gosto de quem o veste.
O “burquíni” foi criado pela australiana de origem libanesa Aheda Zanetti, que pensou nas muçulmanas mais activas que gostam de praticar desporto e ir até à praia ou à piscina, sem que para isso tenham de desrespeitar os seus valores religiosos e culturais.
Ahiida, nome da empresa de Zanetti, exporta a partir da Austrália para todo o mundo, sendo que a empresa retalhista que possui os direitos de venda na Europa é a holandesa Woortman Sportswear.
Em contacto telefónico, Dorelies Woortman, dona da empresa que possui a patente do produto em território europeu, que se encontra há seis meses no mercado, vaticinou à Lusa que, em breve, os “burqinis” – grafia original da marca, sem `u` a seguir ao `q` e sem acento no primeiro `i` – também chegarão a Portugal.
“Estamos ansiosos por começar o negócio em Portugal”, afirmou Woortman, assegurando que a partir do corrente mês de Março começará a enviar “press releases” a vários órgãos de comunicação de diversos países europeus, incluindo Portugal, com o objectivo de divulgar e implementar este produto em lojas desses mesmos países.
Dorelies Woortman disse que o seu principal desejo é que este Verão os “burquínis” já estejam disponíveis em lojas portuguesas.
A expansão do negócio passa pela venda de “burquínis” directamente ao público, uma vez que, actualmente, quem quiser adquirir um exemplar destes fatos de banho somente poderá fazê-lo através do site da empresa “woortmansportswear.com“.
Até agora, apenas uma portuguesa (ou residente em Portugal) comprou um “burquíni” a partir da página da Internet. O modelo escolhido foi o “Slim Fit”, que custou 145 euros.
Os “burquínis” encontram-se disponíveis em três modelos (Modest-Fit, Active-Fit e Slim-Fit) e em diversas cores, com um preço que oscila entre os 137,50 e os 150 euros, informou Woortman.
Uma verdadeira revolução para muitas muçulmanas, estes fatos de banho estão também a interessar mulheres não muçulmanas, como já acontece nos Estados Unidos, onde cristãs conservadoras, ou vítimas de queimaduras ou senhoras com mais idade estão a aderir à “moda” dos “burquínis”, segundo o site norte-americano Times Magazine.
O mesmo aconteceu na Austrália, país de origem destes “novos” fatos de banho, que venceu várias barreiras culturais para permitir o uso de “burquínis” a nadadoras-salvadoras muçulmanas.
Em declarações à Agência Lusa, Dorelies Woortman, proprietária da empresa holandesa responsável pela distribuição na Europa do designado “burquíni” – associação entre as expressões portuguesas “burca” e “biquíni” (traje de banho com apenas duas peças) -, disse esperar que, até ao Verão deste ano, as muçulmanas portuguesas ou a residir no país e outras mulheres eventualmente interessadas e apreciadoras da peça já possam comprar estes fatos de banho em Portugal.
Confortáveis, impermeáveis, 100 por cento poliéster, resistentes ao cloro, fáceis de usar e coloridos, os fatos de banho incluem uma túnica com capuz e umas calças, que apenas deixa a descoberto a cara, as mãos e os pés.
Os fabricantes informam que o capuz serve como “hijab” (véu usado pelas muçulmanas para cobrir a cabeça), que pode ser retirado, deixando a cara e parte da cabeça exposta, em função do gosto de quem o veste.
O “burquíni” foi criado pela australiana de origem libanesa Aheda Zanetti, que pensou nas muçulmanas mais activas que gostam de praticar desporto e ir até à praia ou à piscina, sem que para isso tenham de desrespeitar os seus valores religiosos e culturais.
Ahiida, nome da empresa de Zanetti, exporta a partir da Austrália para todo o mundo, sendo que a empresa retalhista que possui os direitos de venda na Europa é a holandesa Woortman Sportswear.
Em contacto telefónico, Dorelies Woortman, dona da empresa que possui a patente do produto em território europeu, que se encontra há seis meses no mercado, vaticinou à Lusa que, em breve, os “burqinis” – grafia original da marca, sem `u` a seguir ao `q` e sem acento no primeiro `i` – também chegarão a Portugal.
“Estamos ansiosos por começar o negócio em Portugal”, afirmou Woortman, assegurando que a partir do corrente mês de Março começará a enviar “press releases” a vários órgãos de comunicação de diversos países europeus, incluindo Portugal, com o objectivo de divulgar e implementar este produto em lojas desses mesmos países.
Dorelies Woortman disse que o seu principal desejo é que este Verão os “burquínis” já estejam disponíveis em lojas portuguesas.
A expansão do negócio passa pela venda de “burquínis” directamente ao público, uma vez que, actualmente, quem quiser adquirir um exemplar destes fatos de banho somente poderá fazê-lo através do site da empresa “woortmansportswear.com“.
Até agora, apenas uma portuguesa (ou residente em Portugal) comprou um “burquíni” a partir da página da Internet. O modelo escolhido foi o “Slim Fit”, que custou 145 euros.
Os “burquínis” encontram-se disponíveis em três modelos (Modest-Fit, Active-Fit e Slim-Fit) e em diversas cores, com um preço que oscila entre os 137,50 e os 150 euros, informou Woortman.
Uma verdadeira revolução para muitas muçulmanas, estes fatos de banho estão também a interessar mulheres não muçulmanas, como já acontece nos Estados Unidos, onde cristãs conservadoras, ou vítimas de queimaduras ou senhoras com mais idade estão a aderir à “moda” dos “burquínis”, segundo o site norte-americano Times Magazine.
O mesmo aconteceu na Austrália, país de origem destes “novos” fatos de banho, que venceu várias barreiras culturais para permitir o uso de “burquínis” a nadadoras-salvadoras muçulmanas.
in RTP
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