This is a msg from a non muslim that i saw in one site and i loved:
I am not Muslim, but have quite a few Muslim friends and I know enough overall about this religion to know that it is based off of a peaceful nature and directs people towards being kindhearted. So, for those of you who disprove of what this woman is wearing I think it best if you yourself remember your religious values (or if you don't have a religion morals at least) before you start saying hateful things. Everyone has a right to express their opinion please just do it w/ class and kindness. My personal opinion is that this is a great message to spread to naive people who hate on this religion because it is linked to terrorist attacks (yet ignore the fact that all religions went wrong somewhere due to being used for justification of violent acts.) People who practice Islam are just like the rest of us they deserve a spot in the media and equal rights as well as the right to publicly support their beliefs.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Jornal Online Sábado (Portugal-05-05-2012) Guia para bater na mulher


Mundo

Guia para bater na mulher

5/4/2012

Por Pedro Marta Santos

Puxa a tua mulher pelas orelhas e bate-lhe com a mão. Ou com um siwak [espécie de escova de dentes em madeira].” É um dos conselhos de A Gift for Muslim Couple (Prenda para casal muçulmano), guia matrimonial islâmico escrito pelo académico Maulavi Ashraf Ali Thanvi. Disponível em várias lojas muçulmanas online, e até há poucos dias no eBay, o livro esgotou numa livraria canadiana pouco depois de um jornalista do Toronto Sun o ter encontrado à venda.

De acordo com algumas interpretações radicais do Corão, a violência doméstica sobre as mulheres é permitida e até incentivada pela sharia, lei religiosa islâmica. Mas um livro de conselhos maritais é uma novidade.
Tudo depende da forma como os académicos e juristas muçulmanos interpretam o verso 4.34 de uma das 114 suras (espécie de capítulos) do Corão. Nele, afirma-se que quando a mulher provoca problemas maritais, deve ser advertida, afastada da cama e, em última instância, “idribu”. É esta última palavra que gera a polémica. Onde os moderados lêem evitada ou afastada (eles acreditam que Alá condena a violência), os radicais interpretam espancada.
Publicado pela Idara Impex, editora indiana de Nova Deli, o livro sugere que não se bata na cara e não se deixe marcas nas mulheres. A Gift for Muslim Couple tem 160 páginas e destina-se a ajudar a “gerir com sucesso a instituição do casamento”. A noção de “sucesso” é explicada logo no início: “O marido deve tratar a sua mulher com carinho e amor, mesmo que ela tenha tendência a ser por vezes lenta e estúpida.” Se insistir nessa atitude, “pode ser necessário refreá-la à força, e ameaçá-la”. Entre os deveres da mulher citados no livro estão a necessidade de pedir “autorização” ao marido sempre que sai e a obrigação de “se pôr bonita para ele”.

Relativamente aos castigos físicos, há algumas regras: não se deve bater na cara ou de forma a deixar marcas no corpo. E a agressão “não deve ser muito violenta”.

Segundo o Daily Mail, o guia tem causado indignação entre os muçulmanos moderados, que protestam contra o “incitamento à violência” que ele contém.

Em 2011, o UNIFEM (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) revelou que há mais vítimas femininas de violência doméstica na Turquia do que em qualquer outro país europeu. Um levantamento do próprio Governo turco admite que 41,9% das mulheres são submetidas a violência física e sexual.

o link http://www.sabado.pt//Multimedia/FOTOS/Mundo/Fotogaleria-10-(1).aspx?id=470689


Meu comentario a serca disso:

Antes eu ficava espantada e indignada mas desde que eu fiquei a saber de onde aparecem estas ideias retardadas por parte de alguns chamados de muçulmanos eu já nem ligo.
Realmente cada um interpreta as coisas de acordo com o que lhe convém. Para alem do mais, no ocidente nem é preciso justificarem o espancamento de mulheres com textos sagrados, apenas o fazem. 
E neste caso.... incrível como o ser humano sempre arranja uma forma de justificar as suas tendências psicopatas. 
Any way
O que me incomoda é que sempre que falam de muçulmanos só mostram fotos e vídeos de mulheres de niqab, burqa, hijab... nada contra, eu mesma uso hijab. Mas isso só dá corda aos ignorantes de pensarem que as mulheres são oprimidas e obrigadas a força a usar véu.
(57 países muçulmanos, no máximo 4 obrigam as mulheres a usar o véu, 2 países obrigam as mulheres a não usar o véu, e nos restantes países o seu uso é opcional).


Em relação a Turquia.... Os muçulmanos praticantes não passam dos 66% (dados concretos) e ainda tem mais 14 religiões diferentes. Realmente há muita prostituição lá e muito trafico de mulheres para o mesmo serviço. Mulheres estrangeiras e nativas. Assim como em outros países pela Europa que praticam escravatura sexual feminina e ninguém faz nada. (Acho que há um filme sobre isso que que foi um escândalo, pessoas de poder no meio e por isso não se salvou as meninas.)
Tirando o facto que na Turquia o uso do véu é proibido em vários estabelecimentos, inclusive de ensino. E algumas mulheres jovens andam na rua com a moda do semi nu. Mas isso como em todo o lado já virou habito.
Embora tudo isso ainda guardam tradições. Sem tradição e costumes um país fica destruído.








Para QUEM FALA PORTUGUÊS: *** INDICE / INDEX!!!!!!!!!http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2849107580005796836#editor/target=post;postID=2857897369636083513






Agressão a Mulheres é Permitida no Islam? - Sobre o Verso (4:34)


Este texto clarifica os conceitos errados criados pela má tradução das palavras do Qur'an para várias línguas e a má interpretação que resultou disso. O verso em questão está traduzido para a língua portuguesa como o seguinte:

"Os homens são os protectores das mulheres, porque Deus dotou uns com mais (força) do que as outras, e pelo o seu sustento do seu pecúlio. As boas esposas são as devotas, que guardam, na ausência (do marido), o segredo que Deus ordenou que fosse guardado. Quanto àquelas, de quem suspeitais deslealdade, admoestai-as (na primeira vez), abandonai os seus leitos (na segunda vez) e castigai-as (na terceira vez); porém, se vos obedecerem, não procureis meios contra elas. Sabei que Deus é Excelso, Magnânimo." (4:34)


Em inglês, este está traduzido de uma maneira mais forte ainda, mencionando o termo "bater" ou até "espancar". Assim, vejo-me obrigada a reunir provas e traduzir conteúdo importante que ajude a desmistificar esta alegação tão perpetuada pelos não muçulmanos e até muçulmanos.

O Tratamento das Mulheres no Islam

O Profeta Muhammad (salAllahu 'alayhi wa salam) diz-nos que Allah disse: "Antes da criação do universo, Eu proíbi-Me de oprimir e odeio quando alguém oprime".

Precisamos então perceber a razão pela qual o Islam foi revelado no tempo e lugar onde este surgiu:

No Islam, tudo é sobre tratamento/cuidado; como tratamos do nosso Senhor; como tratamos o Seu Mensageiro; como nos tratamos a nós próprios; como tratamos a nossa família; como tratamos os outros; como tratamos o nosso ambiente – é tudo sobre como interagimos e reagimos.

Devemos ter em mente a condição das pessoas que não tinham qualquer orientação de Deus Todo-Poderoso e como elas se desviaram bem longe da mensagem que veio com Adão, Abraão, Moisés, Jesus e outros grandes profetas, que a paz esteja com eles todos.

A mentalidade ignorante e egoísta que permanecia em todas as terras árabes antes do Islam não permitia às mulheres até os direitos mais básicos e o tratamento para com as mulheres era repugnante. As mulheres eram tratadas como propriedade, até inferior a gado. Elas eram negociadas como mercadorias ou tomadas como esposas sem o seu consentimento ou consideração pelos seus sentimentos (ver artigo Casamento Forçado?). Os costumes das pessoas nesse tempo eram bem longe de tudo o que poderemos imaginar hoje.

As afirmações no Qur'an sobre o tratamento das mulheres vieram a melhorar a condição destas e elevar o seu estatuto a um nível balançado ao lado dos homens. O Islam veio para mudar os corações das pessoas e mostrar-lhes a maneira correcta de adorar Allah e de interagir entre si.

Transliteração do Verso em Questão

Ar-rejalu qawwa muna 'alan-nisa'a bima fadhdhallahu ba'dhahum 'ala bi'dhi wa bima anfaqu min amwalihim. Fas-saliHatu qaintat HafaTHatul-lilghaybi bimaa HafiTHal-lahu, wal-lati takhafuna nushuza hunna fa'idhuu hunna wa hjaruu hunna fiil-lmadha ji'i wadhribu hunna. Fa'in aTa'nakum flaa tabghuu 'alayhinna sabiilan. Innal-laha kaana 'aliyaan kabiira(n).

O tafsir (explicação ou comentário de versos do Alcorão) deste verso (4:34) de acordo com alguns sábios é o seguinte:
"Os homens são o apoio das mulheres, pois Deus dá a alguns mais capacidades do que a outros, e porque eles dão da sua riqueza (para as sustentar). Então as mulheres que são virtuosas, são obedientes a Deus e guardam o oculto (das vistas dos outros) como Deus o guardou. Em relação a mulheres que têm um comportamento contrário, falem com elas com boa persuasão, deixem-nas sozinhas na cama e deem-lhes uma palmadinha (como um doutor dá a uma paciente – levemente), se elas abrirem o seu coração a vós, não procurem qualquer meio para as culpar. Por certo, Allah é Sublime e Magnífico."

O Significado das Palavras

As palavras fa'izu, wahjaru e wadribu, foram traduzidas neste tafsir como "falem com elas com persuasão", "deixem-nas sozinhas (na cama – fi'l madage')" e "dêem-lhes uma tapa", respectivamente.

Fa'idhu (usar discurso persuasivo ou admoestação)

Esta palavra implica que o primeiro passo a dar deve ser fazer claro a elas com conversa directa, a posição em que elas estão e o que é requerido para se obedecer aos ensinamentos do Islam. Este passo pode ser repetido até ela compreender, estar disposta a consentir e voltar ao comportamento que é esperado de uma mulher muçulmana.

Hajara – hjaru (não tocar ou incomodar)

Esta palavra significa separar corpo de corpo, e é de notar que a expressão "wahjaru hunna" metaforicamente significa abster-se de as tocar ou incomodar. Zamakhshari (um autor de tafsir) é mais explícito no seu Kshshaf quando ele diz "não entrem dentro dos seus lençóis".

Dharaba -dhribu (dêem uma palmadinha leve, como em percussão, não significa bater)

Esta palavra significa dar uma leve palmadinha. Este ponto de vista é reforçado pelos ahadith do Profeta (salAllahu 'alayhi wa salam) relatados em vários livros, incluindo Bukhari e Muslim:

"Poderiam alguns de vós bater na sua esposa como se batesse num escravo, e depois deitar-se com ela à noite?"

"Nunca batam nas servas de Allah" (Abu Dawud, Nasa'i, Ibn Majah, Ahmad Ibn Hanbal, etc.)

"O melhor de vós é aquele que é melhor para com a sua esposa, e eu sou o melhor de vós para com as minhas esposas" (At-Tirmidhi, 3895; Ibn Majah, 1977; classificado como sahih por Al-Albani em Sahih al-Jaami, 3314).

No passado, alguns tradutores deste verso usaram erradamente a palavra "bater" para representar a palavra "dharaba" em árabe. Esta não é a opinião de todos os sábios ou daqueles que compreendem bem o Islam e a língua portuguesa e inglesa.

Outros tradutores ofereceram palavras como "pancadinha" e "palmadinha" para representar um tipo físico de admoestação. Enquanto sendo mais aceitável do que as palavras "bater" ou "espancar", estas palavras mesmo assim não mostram a posição e uso de tais termos em relação ao primeiro verso e a conexão à seguinte passagem, na qual as claras instruções lidam com as mulheres que não se comportam. Logo, esta deve ser considerada como "uma tapa dada por um doutor a um paciente".

Nós entendemos disto que algumas traduções não estão a representar correctamente o espírito do significado. Assim, elas não podem ser consideradas como representantes do que foi pretendido por Deus Todo-Poderoso.

Agora podemos perceber correctamente que Deus Todo-Poderoso ordenou aos homens sustentar as mulheres e a permiti-las guardar todas as suas (das mulheres) riquezas, herança e salário sem exigir qualquer coisa delas para ajuda e sustento. Adicionalmente, se ela é culpada de obscenidade ou conduta indecente, o marido é ordenado a admoestá-la primeiro, e então ela deve parar com este comportamento. No entanto, se ela continua com esta indecência, então ele não deve partilhar a cama com ela (ele dorme noutro lugar), e isto deve continuar por um tempo. Finalmente, se ela se arrepender, então ele partilhará a cama com ela outra vez.

O Dr. Jamal Badawi (St. Mary University, Nova Scotia) é da opinião de que estes três passos são passos a dar necessários antes do divórcio. Em vez de um homem dizer "Eu divorcio-me de ti" três vezes seguidas, ele deve seguir este procedimento antes de agir apressadamente e fazer algo imprudente e desagradável a Allah. O primeiro passo seria como mencionado acima, ter uma "boa conversa" e se ela continuar com um comportamento desagradável, deixar a cama (não ter relações sexuais com ela) por um tempo e, finalmente, a última gota seria dar uma leve "palmadinha" no seu braço, para lhe mostrar que esta é a última gota e que se ela persistir com as suas más maneiras, ele pode divorciar-se dela.

Independentemente das várias posições e opiniões, não há permissão nos ensinamentos do Qur'an e da Sunnah de Muhammad, que a paz esteja com ele, que indiquem que uma pessoa pode "bater" noutra pessoa a seu próprio critério.

Quaisquer traduções do Qur'an que indiquem que os homens podem bater ou abusar das mulheres estão totalmente desconectadas da mensagem do Islam, do resto do Qur'an e dos ensinamentos de Muhammad, que a paz esteja com ele.

A mulher tem direito a pedir divórcio (khula') se o marido for abusivo verbalmente e/ou fisicamente. A seguir encontra-se um veredicto quanto ao assunto:
"Uma mulher tem o direito a pedir divórcio quando o seu marido a trata mal de maneira que ela não possa suportar nem ser paciente, ou se ele não cumprir com a sua obrigação financeira para com ela, ou se ele é alguém que participa em más acções – se ela pensa que deixá-lo está de acordo com o seu melhor interesse e protegerá a sua devoção ao Islam e a sua castidade."
Fatwa de Shaykh Waleed al-Firyaan

Fontes utilizadas: IslamQA e Islam's Women


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